GARÇAS DO RECIFE
A Carlos Garcia, por também ter-me ensinado a ver garças
Chegaram antes de nós.
Segundo certos naturalistas, vieram nadando.
Mas, um dia, saíram. Voando. Fugindo da falta de mato.
Com a volta do mangue, reapareceram.
(Como se fora geração espontânea)
Aurora,
Arrabaldes,
Além dos arrabaldes,
As garças estão por aí...
São Paulo, 20 de novembro de 1999
2 Comments:
muito bom! estou gostando do teu blog!
Belissima poesia. Imagino a emocao de Carlos ao le-la. J.
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