LAMA ANTIGA
Ao mestre José Antônio Gonsalves de Mello
Quando ele chegou, conta-nos o historiador,
O Recife era “um burgo triste e abandonado,
Que os nobres de Olinda deviam atravessar
Pisando em ponta de pé,
Receando os alagados e os mangues”.
Em 1654, foi-se o batavo.
A lama ficou.
Putrefando-nos.
Purificando-nos.
São Paulo, 22 de outubro de 1997
1 Comments:
Caro amigo,
adorei o "Rio das Capivaras" e tudo que está publicado nele. Deixo meu registro aqui por me fazer lembrar da poesia de vovó Cecé.
Beijos
Gabi
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