PIRANHAS
Numa noite dessas,
Que às vezes há,
Em que não há luar,
Estou na piscina
Nu a nadar,
Quando aparecem piranhas
Olhando para meu sexo
De um jeito vulgar.
Daí eu percebo
Que elas querem me castrar.
Fico paralisado,
Começo a mijar.
Mas lembro-me de implorar:
— Por favor, não me capem.
Ainda tenho muito o que transar!
Recife, 14 de maio de 1983
1 Comments:
Um clássico rodrigueano. J.
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